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1462 itens encontrados para ""

  • Aleixo Belov recebe homenagem da Ordem do Mérito Judiciário Militar

    O engenheiro, navegador e escritor Aleixo Belov, recebeu a comenda da Ordem do Mérito Judiciário Militar (OMJM) no Grau Distinção, nesta quarta-feira (10), no Clube do Exército, em Brasília/DF. A cerimônia celebrou os 216 anos da Justiça Militar da União (JMU). O evento foi conduzido pelo chanceler da Ordem, o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministro Tenente Brigadeiro do Ar, Francisco Joseli Parente Camelo. Belov foi reconhecido com a comenda por suas contribuições a favor da Justiça Militar da União. "Recebo a Comenda da Ordem do Mérito Judiciário Militar com imensa gratidão e honra. Quero expressar meu agradecimento ao Superior Tribunal Militar pela distinção. É com felicidade que faço parte deste grupo com tantas autoridades e personalidades neste reconhecimento. É um momento de grande responsabilidade e muito orgulho”, declarou Belov.

  • Copa de canoa havaiana vai reunir 150 remadores de vários estados do país na Baía de Todos-os-Santos

    Em sua segunda edição, a Copa Z6 VA’A Bahia será realizada no próximo dia 20 de abril com a participação de cerca de 150 atletas de várias cidades e estados do país. A competição, realizada pela Z6 Náutica e Federação Baiana de VA’A – FEVAABA, terá largada às 9 horas, da Marina da Penha, na Ribeira, e chegada na Marina Aratu, localizada na Baía de Aratu, município de Simões Filho. A prova é a primeira etapa do calendário oficial do Circuito Baiano de Canoagem em 2024 e vai oferecer aos participantes uma completa estrutura, com hidratação, equipe de saúde, dentre outros recursos para uma competição segura. A competição de canoa havaiana ou polinésia, denominada internacionalmente por VA’A, será disputada nas modalidades V1, V1R e OC6 e haverá um tempo limite de cinco horas para conclusão da prova principal, com percurso de 20 km. Após a prova principal, haverá ainda uma disputa das categorias estreantes individuais com percurso de 6 km, de ida e volta, da Marina Aratu até o Porto da Capadócia. “Além das paisagens atrativas, a Baía de Todos-os-Santos reúne condições muito favoráveis para a prática da canoagem e, com certeza, a competição será um desafio muito especial ”, declara Agatha Wicks, idealizadora do evento e diretora da Z6 Náutica. “Os atletas vão enfrentar um percurso de 20 km em canoas havaianas, da Península de Itapagipe até a Baía de Aratu”, destaca o presidente da Fevaaba, Zeba Vilas Boas. Na Marina Aratu, a premiação dos vencedores da etapa será seguida de uma festa para celebrar o encerramento do evento. “A ideia é integrar os atletas, organizadores, apoiadores e convidados, pois o espirito de grupo e o trabalho em equipe definem bem a canoagem”, afirma Agatha Wicks. Para Zeba, eventos como esse dão mais visibilidade ao esporte e promovem a prática da canoagem, que tem conquistado muitos adeptos, mas ainda tem muito potencial de crescimento no país. “Temos as melhores condições de navegação”, finaliza. A II Copa Z6 VA’A Bahia conta com apoio da Prefeitura Municipal de Simões Filho, Marina Aratu e SETUR - Secretaria de Turismo e Governo do Estado. Mais informações no instagram @z6copavaa.

  • Mudanças Climáticas e o branqueamento dos corais na Baía de Todos Santos

    *Por Zé Pescador Em março de 2024, começamos a notar uma certa alteração em alguns corais. Apesar do intenso calor deste verão, os corais estavam bem com a sua coloração natural. Mas, a partir de março o alerta da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica NOOA já chamava atenção para o Nível 2, (figura1), por conta da elevação da temperatura dos oceanos. O branqueamento dos corais está acontecendo, é um momento de alto estresse que os animais estão passando. A recuperação ou a morte é o que pode acontecer. Nosso laboratório natural de criação de corais realiza o monitoramento, acompanhando a evolução deste evento na saúde dos corais, tanto no nosso sitio marinho, quanto nos recifes de coral. Sitio Marinho: A carbono14, realiza em Ilha de Maré, em parceria com o Instituto de Geociências da UFBA, Instituto de Pesca Artesanal de ilha de Maré e da Braskem, o projeto Corais de Maré, que através da inovação e pesquisa, vem desenvolvendo uma experiência de criar fazendas marinhas para cultivar uma espécie de coral nativo a Millepora Alcicornis, popularmente conhecido por Tapitanga, também como coral de fogo. Esta é uma espécie emblemática, por sua importância para atração de biodiversidade, por isso é muito cobiçada por peixes ornamentais por oferecer alimento, abrigo e proteção para crustáceos e moluscos. Além disso, é uma das espécies que mais sofrem com as mudanças climáticas. Um destes impactos e talvez o mais severo é o fenômeno do branqueamento que afeta estas espécies e também outras daqui da BTS. Nestes laboratórios naturais, o branqueamento é monitorado e avaliado pelos pesquisadores e pescadores. Os berçários são monitorados, a contagem das colônias e a sua saúde fazem parte deste monitoramento para produzir conteúdo que torne mais fácil compreender e encontrar formas de remediar os impactos nos corais. A exemplo dos efluentes domésticos e industriais que não deveriam ser lançados no mar e que causam impactos, não só na saúde dos corais, mas também na vida dos pescadores e marisqueiras. Estamos testando métodos de aceleração do crescimento dos corais e observando as colônias mais resistentes às altas temperaturas. A adaptação seleciona aquelas colônias mais resistentes. Bem, não adianta antecipar ou adivinhar, trata-se de encontrar soluções para transformar nosso modelo de desenvolvimento global em um estilo mais sustentável e que os impactos sejam minimizados ou extintos. A Baía de Todos os Santos, a Capital da Amazônia Azul, pode ser referência internacional em qualidade e diversidade de atividades, se houver boa vontade dos que podem decidir melhorar as condições socioambientais deste território, porém o que não é medido não pode ser mensurado, por isso o monitoramento sistêmico dos seus ecossistemas costeiro marinho precisa ser mais conhecido e compreendido pelos que tem neste lugar sua fonte de sustento e seus negócios. O tema das mudanças climáticas precisa ser mais debatido com toda sociedade porque se ela é parte do problema, também ela deve ser parte da solução. *Fundador da ONG Pró-Mar e Consultor Ambiental

  • Implantação de rampa altera temporariamente horários do sistema Ferry Boat

    O Governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), informa que dará continuidade ao serviço de implantação dos flutuantes (rampa para embarque e desembarque) da gaveta C do Terminal Hidroviário de São Joaquim, em Salvador. Em novembro de 2023 foi realizada a instalação na gaveta C, em Bom Despacho. O serviço terá início na terça-feira (16) e tem previsão de conclusão até sábado (20). Neste período, será necessário realizar uma alteração temporária nos horários e quantidade das embarcações que fazem a travessia. A substituição dos flutuantes que fazem parte do Sistema de Atracação do Ferry Boat integra os serviços de melhorias em andamento e vai proporcionar mais segurança nos embarques e desembarques passageiros. O novo flutuante tem capacidade de atracação de embarcações maiores a exemplo da Zumbi dos Palmares. A obra tem um investimento de R$ 13.6 milhões. Três embarcações farão a travessia nos dias de instalação: Maria Bethânia, Pinheiro e Rio Paraguaçu, com saídas a cada duas horas, com horários extras, caso necessário, sendo o primeiro horário às 5h, em ambos os terminais. Para evitar transtornos, orienta-se que os usuários do sistema também utilizem as lanchinhas em Mar Grande ou a BR-324 para chegar ou sair da capital. Para este período, a Agerba publicou no Diário Oficial do Estado do dia 06 de abril a suspensão em caráter emergencial, do embarque de ônibus, jamanta, caminhão simples, caminhão trucado e micro-ônibus, das 5h do dia 16 de abril de 2023 até às 23h30 do dia 20 de abril de 2023, exceto aqueles transportando alimentos perecíveis ou transportando pacientes em tratamento. O usuário que necessite utilizar o sistema ferry boat poderá acompanhar a movimentação pelo filômetro, através do site da Internacional Travessias. Serviço O que: Implantação de flutuante para melhoria do Sistema Ferry Boat de 16/04 a 20/04. Embarcações em operação: Maria Bethânia, Pinheiro e Rio Paraguaçu Horários: Saídas a cada duas horas em Bom Despacho e São Joaquim.

  • Associação de Mulheres do Mar é lançada em Salvador

    Em uma iniciativa pioneira voltada à conservação marinha e ao fortalecimento feminino na náutica, o Museu do Mar Aleixo Belov sediará o lançamento da AMMAR - Associação de Mulheres do Mar nesta quarta-feira (10). A associação surge com a proposta de inovação e cooperação entre mulheres das mais variadas áreas, desde esportes náuticos a gastronomia, passando por negócios, arquitetura, artes, e, especialmente, a conservação dos oceanos. A liderança da AMMAR é composta por mulheres visionárias: Agatha Wicks (Presidente), Marione Macário (Vice-presidente), com Adriana Muniz, Deliene Mota, e Milce Silveira atuando como conselheiras fiscais , Davila Kess (Diretora de Comunicação), Jaqueline Moreno (Diretora de Sustentabilidade), Marcia Tata Mott (Diretora de Relações Institucionais) e Tais Bemfica (Diretora Financeira). “Como presidente da AMMAR, estamos comprometidas em abordar questões econômicas e ambientais, além de promover atividades como esportes náuticos, turismo, gastronomia, negócios, arquitetura, artes e conservação marinha. Juntas, vamos fazer a diferença em múltiplos aspectos, construindo um futuro mais igualitário e sustentável para todos” ressalta Agatha Wicks. Um compromisso com a sustentabilidade e a igualdade de gênero O evento de lançamento destacará a missão da AMMAR, estruturada sobre os três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e econômico. Com o compromisso de iniciar suas atividades nas comunidades da Baía de Todos os Santos, a associação visa não apenas descobrir e fomentar as vocações locais, mas também alinhar suas ações aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, enfatizando o ODS 5 - Igualdade de Gênero, pelo empoderamento de mulheres e meninas. “A AMMAR é o espaço de confluência dos saberes de mulheres extraordinárias, que se colocam à disposição para colaborar com a promoção do desenvolvimento de pessoas e comunidades” destaca a conselheira Adriana Muniz. A importância de uma governança colaborativa será reforçada, através da parceria entre órgãos públicos, empresas, organizações não governamentais e a sociedade civil, garantindo uma abordagem integrada e inclusiva nos esforços de conservação marinha e desenvolvimento sustentável. No evento, será introduzida uma metodologia de educação ecossistêmica, e anunciadas as parcerias estratégicas essenciais para enfrentar os desafios ambientais de proporções significativas.

  • Regata Aratu-Maragojipe 2024 abre inscrições

    Já estão abertas as inscrições para a 55ª Regata Aratu-Maragojipe (www.aratumaragojipe.com.br). A informação foi divulgada oficialmente nesta segunda-feira (8) pelo Aratu Iate Clube, que organiza o evento. A Aratu-Maragojipe acontece este ano no dia 24 de agosto, alavancando o esporte, a cultura e o turismo náutico em uma única competição, que reúne velejadores de todo o Brasil. “Neste ano, estaremos realizando a 55a Regata Aratu-Maragogipe, a maior regata em águas abrigadas do Brasil. Convidamos todos os velejadores a participar no dia 24 de agosto deste belíssimo evento, lembrando que as portas do clube, totalmente reformado, estarão abertas a todos vocês desde o dia 15 de agosto. Acompanhem a programação no site e em nossas redes sociais, sejam bem-vindos e bons ventos a todos”, declara o Comodoro do AIC, Lucio Bahia. #aratumaragojipe #aratuiateclube #bahia #turismonautico #marbahia

  • Marinha emite nota sobre acidente com mergulhador no Farol da Barra

    A Marinha do Brasil (MB), por meio da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), informa que permanecem os esforços para a elucidação dos fatos que causaram a morte do mergulhador Erivan João Pedroso Brandão Filho e que a apuração está ocorrendo em conjunto com a Polícia Civil. A Marinha lamenta o ocorrido e se solidariza com os familiares da vítima. É válido esclarecer, ainda, que caso seja confirmado o envolvimento de uma embarcação, será instaurado um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas, responsabilidades e circunstâncias do acidente. Sobre o caso, em relação a atuação da CPBA, é importante pontuar os seguintes esclarecimentos: 1. A CPBA, como Agente da Autoridade Marítima, atua na sua esfera de competência, fiscalizando, rotineiramente, o tráfego aquaviário na sua área de jurisdição, que abrange 187 municípios, a fim de garantir a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da poluição ambiental provocada por embarcações, conforme previsto na Lei n° 9.537/97 (Lesta), que estabelece as atribuições e competências da Autoridade Marítima. Nesse sentido, é valido esclarecer que a CPBA mantém, diariamente, uma equipe de Inspeção Naval (IN), que atua na Baía de Todos os Santos (BTS) - a maior baía do Brasil -, com foco nos locais onde se registra uma maior atividade de turismo náutico e presença de embarcações, que incluem, dentre outros, as praias do Farol e do Porto da Barra. 2. Sobre a prática de mergulho com finalidade recreativa, é importante esclarecer que, de acordo com as Normas da Autoridade Marítima (NORMAM), a atividade é regulamentada por normas específicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No entanto, por ocasião das Ações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário (AFTA), os Inspetores Navais da CPBA orientam os mergulhadores, especialmente aqueles que são identificados em situação de risco, a cumprirem os procedimentos de segurança previstos, como, por exemplo: - o uso de bóia sinalizadora; - a prática do mergulho em dupla; e - o respeito às condições do mar, bem como o uso das áreas marítimas seguras para a prática. 3. Sobre o trânsito, aproximação e permanência de embarcações nas praias, cabe esclarecer que, conforme o previsto na NORMAM-211, as embarcações não devem navegar a menos de 200 metros das praias, visando garantir a segurança dos banhistas. No entanto, a norma permite que as embarcações se aproximem da linha de base das praias para fundeio, caso não haja proibição da autoridade local para isso, mas o trânsito das embarcações entre o seu ponto de entrada/saída d'água e a linha de base deverá ser realizado perpendicularmente a essa e com velocidade baixa, abaixo de três nós (cerca de 6 km/h). 4. A CPBA informa que foram iniciadas as tratativas junto à Prefeitura de Salvador, no âmbito de uma parceria para o Gerenciamento Costeiro, visando avaliar e planejar o ordenamento e a delimitação, por meio de bóias, de algumas praias da cidade, que tenham a maior presença de banhistas e embarcações. Operação Verão 2023-2024 na Bahia Visando intensificar as Ações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário (AFTA), a CPBA e suas Organizações Militares subordinadas (Delegacias da Capitania dos Portos em Ilhéus e em Porto Seguro) realizaram a Operação Verão, entre 15 de dezembro de 2023 e 29 de fevereiro do 2024. No período, a CPBA realizou 16.072 ações de abordagens a embarcações, com 801 notificações e 64 embarcações apreendidas. A Delegacia da Capitania dos Portos em Ilhéus e a Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Seguro realizaram, no total, 4.918 ações de abordagem, com a emissão de 122 notificações e 16 embarcações apreendidas. Ao longo de toda a Operação Verão 2023-2024, o Comando do 2º Distrito Naval abordou, no litoral e águas interiores da Bahia e de Sergipe, 25.103 embarcações, com a emissão de 1.117 notificações, 91 embarcações apreendidas e 15 IAFN instaurados. No entanto, é importante salientar que a Marinha do Brasil conta com o apoio dos condutores e proprietários de embarcações para cumprirem as normas de segurança da navegação e evitar acidentes náuticos. Assim, a CPBA incentiva a participação da sociedade, que pode contribuir enviando denúncias de irregularidades para o e-mail cpba.ouvidoria@marinha.mil.br ou entrando em contato com o número (71) 3507-3777. Para o atendimento de emergências no mar ou em rios, a Marinha do Brasil disponibiliza o número 185, que opera 24 horas por dia.

  • Prefeitura e Fundação Aleixo Belov iniciam diálogo para viabilizar criação de Escola de Vela

    A possibilidade de criação de uma Escola de Vela permanente em Salvador para crianças e adolescentes de comunidades carentes foi discutida na manhã desta quarta-feira (27) entre o velejador Aleixo Belov, a gestora da Fundação Aleixo Belov, Larissa Nabuco, o advogado Zilan Costa e Silva, e a secretária de Desenvolvimento Econômico de Salvador (SEMDEC), Mila Paes. A ideia é que o projeto seja instalado em uma casa no bairro do Bomfim, em Salvador. A ideia é que o projeto da escola esteja inserido dentro do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PIDI), uma política pública do Município de Salvador, através de incentivos fiscais, para estimular a geração de emprego, utilização de políticas sustentáveis e a requalificação de imóveis, trazendo de volta a vida, o movimento e a circulação de pessoas a locais subutilizados ou degradados da cidade. De acordo com o velejador Aleixo Belov, todo o projeto e documentação para a criação da escola já estão sendo providenciados. “Essa escola é um sonho antigo para ensinarmos crianças e adolescentes a velejar, a dar manutenção em barcos e motores, a aprenderem a cuidar da parte mecânica, elétrica e eletrônica de cada embarcação. Agradeço ao prefeito Bruno Reis e a secretária Mila Paes por tornar realidade esse meu sonho de atender a população carente”, afirmou Belov. A secretária Mila Paes afirma que a Prefeitura tem total interesse na criação da escola por sua relevância no desenvolvimento econômico da cidade. “Enquanto gestora pública e cidadã, fico honrada em poder iniciar a tratativa de um projeto que pode transformar a vida de tantas meninas e meninos de nossa cidade, aproveitando todo nosso potencial econômico vindo das atividades ligadas ao mar, além de estar atrelado a um nome forte como de Aleixo Belov, que tanto faz pelas atividades náuticas em nosso estado”, declarou a chefe da SEMDEC. A gestora da Fundação Aleixo Belov, Larissa Nabuco, afirma que a criação da escola faz parte de um “compromisso educativo do Museu do Mar”. “Esse projeto será compartilhado com entidades parceiras, destinando um percentual das vagas para crianças e adolescentes em risco social. Essa escola terá um projeto pedagógico capaz de embasar o ensino permanente da navegação à vela para crianças e adolescentes de Salvador”, explica a gestora. Um dos principais objetivos do projeto é tornar possível a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes por meio da prática do esporte, “além de desenvolver nos atendidos o espírito de equipe, solidariedade, cuidado com o meio ambiente e respeito ao próximo, promovendo a acessibilidade e inclusão social”, conforme reforça Larissa Nabuco. Para o advogado Zilan Costa e Silva, “a escola de vela não é apenas um sonho de Belov, mas uma oportunidade crucial para populações carentes”. “Além de oferecer um meio de acolhimento, ela proporciona a capacitação profissional necessária para que essas comunidades se integrem na economia do mar, conquistem sua dignidade e contribuam para o desenvolvimento de Salvador, a capital da Amazônia Azul. É mais do que ensinar a velejar; é capacitar para uma vida melhor e para o crescimento sustentável de nossa cidade e de nossa nação”, pontua o advogado. Sobre o PIDI Através do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PIDI), o empreendimento beneficiado pode obter retorno de até 50% do valor comprovado do seu investimento em forma de Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (CIDEI), que poderá ser utilizado na realização do pagamento de IPTU e ISS devidos. O PIDI foi instituído por meio da Lei nº 8.962/2015, alterada pela Lei nº 9.581/2021, e regulamentado pelo Decreto nº 36.006/2022. Os incentivos instituídos são concedidos de acordo com regramento previsto em editais publicados no Diário Oficial do Município.

  • Salvador 475 anos: Como aterros sobre a Baía de Todos-os-Santos formaram o primeiro bairro comercial planejado do Brasil

    Salvador, ainda no processo de formação como primeira capital do Brasil, avançou sobre o mar da Baía de Todos-os-Santos – chamado de Kirimurê pelos índios tupinambás, habitantes da localidade antes da chegada dos portugueses – e ampliou sem precedentes o território natural que até então existia após uma série de aterros ocorridos no que hoje é o bairro do Comércio. Pode até não parecer, mas percorrer essa mesma área no século XVI era inviável a pé. Isso porque, no início, praticamente tudo era água. Apenas uma modesta faixa de terra seguia paralelamente à encosta que divide as Cidades Alta e Baixa, denominado de Bairro da Praia. Se o nível superior viria a abrigar o centro administrativo, religioso e habitacional, o inferior seria o local ideal para construção de um porto. As instalações serviriam para que os portugueses mantivessem tanto fluxo de viagens com Lisboa quanto posteriormente para o tráfico de escravizados trazidos da África, além de dar suporte à chegada de mercadorias e manutenção de embarcações. “O Bairro da Praia era muito estreito. Mas, desde o início, os comerciantes perceberam que era interessante ocupar esse território ao mar. Portanto, começa ainda no século XVI, nos primeiros 80 anos de ocupação da cidade, a ter pequenos aterros para abrigar trapiches e armazéns com atracadouros, onde os barcos paravam e descarregavam mercadorias”, explica Nivaldo Andrade, doutor em Arquitetura e Urbanismo e curador de uma mostra sobre o assunto na Casa das Histórias de Salvador. A primeira ocupação no local corresponde atualmente ao trecho da Conceição da Praia, com a construção da alfândega, armazéns e ferrarias, além de oficinas para a construção de navios, que se constituiria em importante atividade nesta área durante alguns séculos. Ali também seriam erguidos em sequência a ermida de Nossa Senhora da Conceição da Praia e dois baluartes para defesa da parte baixa da cidade: um no local onde hoje é o 2º Distrito Naval e outro ao pé da Ladeira da Preguiça, o que demonstrava a preocupação com a segurança mesmo antes da ocupação do território de fato. Na tese de mestrado em Ciências Sociais, de 1988, o arquiteto Marcus Paraguassu propõe a existência de oito ciclos de avanços de terra sobre o mar da Baía de Todos-os-Santos a partir de 1550 - ano seguinte à fundação de Salvador pelo governador-geral Tomé de Sousa – até 1920, que provocaram sucessivas transformações urbanas no lugar que se tornaria o principal centro econômico. Os primeiros aterros eram privados e visavam a exploração comercial. Contudo, até o século XIX, o porto da cidade não era organizado, mesmo sendo o mais importante do Atlântico Sul no mundo. Primeiras soluções de mobilidade Com o início da ocupação do Bairro da Praia, um dos problemas era encontrar meios que pudessem viabilizar o deslocamento da população e o vai e vem de mercadorias entre as Cidades Alta e Baixa, que são separadas por uma falha geológica de aproximadamente 60 metros de altura. Neste cenário, a solução pensada e executada de forma imediata envolveu a construção de três ladeiras: as da Conceição, Preguiça e Misericórdia. Ao completar um século de sua fundação, em 1649, a primeira capital do Brasil já contava com algumas outras ligações, como a Ladeira do Taboão. Além da abertura desses caminhos, novas ideias surgiram para viabilizar o transporte de carregamentos entre o porto (Cidade Baixa) e a sede administrativa (Cidade Alta) com a construção dos primeiros ascensores, conhecidos como guindastes e que eram, na verdade, planos inclinados administrados por religiosos de diversas ordens. Um dos principais equipamentos a entrar em funcionamento foi o Guindaste dos Padres, da Companhia de Jesus, por volta de 1610, que ficava na atual área do Plano Inclinado Gonçalves. Outros guindastes viriam a surgir durante o período colonial e império, com os beneditinos, carmelitas e dos terésios. No final do século XVII, estima-se que Salvador tinha pelo menos seis ascensores deste tipo em funcionamento. O Comércio ainda seria modelo para outros aterros que viriam a acontecer ainda na Cidade Baixa - a Península de Itapagipe sofreu intervenções similares e até de maiores proporções. A recém-nascida área de negócios, inclusive, chegou a abrigar mais obras em execução do que a Cidade Alta em alguns momentos, sendo ainda local da vanguarda arquitetônica com construções como a sede da Associação Comercial, no início do século XIX, marco da arquitetura neoclássica; ou o Instituto do Cacau, nos anos 1930, um dos mais importantes exemplares da arquitetura moderna na Bahia. Território em expansão A partir do planejamento de expansão de território, o trecho entre as igrejas de Nossa Senhora da Conceição e a do Pilar começou a ser tomado por edificações destinadas ao armazenamento de mercadorias e ao comércio. A ocupação do então Bairro da Praia ampliou-se consideravelmente, mas apenas de forma linear e paralelo à escarpa sem seguir pelo mar afora. Durante os séculos XVI, XVII e XVIII foram realizados inúmeros pequenos aterros, por ordens religiosas e particulares interessados em ganhar área para armazenagem de mercadorias e, principalmente, pelo poder administrativo local. O ritmo mais acelerado dessas intervenções ocorre somente a partir do século XIX e, principalmente, no século XX, quando o bairro comercial assumiu os contornos atuais a partir de uma iniciativa do poder público. Diferente do famoso mito grego da Atlântida que foi engolida pelo oceano, o Comércio surgiu sobre o mar da Baía de Todos-os-Santos a partir de diversas intervenções humanas acumuladas durante séculos, em épocas pelas quais as questões ambientais não eram tão levadas tão a sério quanto hoje. Embora Salvador tenha deixado de ser capital do Brasil a partir de 1763 - posto assumido pelo Rio de Janeiro -, a cidade ainda mantinha posição privilegiada no país em relação às atividades de importação e exportação. Entre 1810 e 1822, o governador D. Marcos Noronha e Brito, o 8º Conde dos Arcos, considerou indispensável melhorar as condições do porto, cujo terreno àquela altura tinha extensão entre a Alfândega (atual área do Mercado Modelo) até a Associação Comercial. A ideia era construir de forma mais adequada um cais de atracação, com uma ampla rua à sua margem, repleta de edifícios que tivessem grandes gabaritos e que se destacassem pela qualidade de sua construção e arquitetura. Isso serviria de cartão de visita a quem chegasse a Salvador. “No final do século XIX, o porto ainda era extremamente fragmentado, formado por uma série de cais particulares e com uma linha de costa extremamente irregular. Pelo menos 14 projetos de ampliação foram elaborados sem que nenhum deles viesse a sair do papel ao longo desse período. Em 1891, contudo, o Governo Federal da República recém-instalada autoriza a construção de docas no porto de Salvador, bem como a construção de um imenso aterro que faria surgir sobre o mar uma área quase três vezes maior que o bairro até então existente”, acrescenta Andrade. O feito teria como protagonista o político baiano Joaquim José Seabra. Ele ocupou o Ministério do Interior e da Justiça (1902-1906, na presidência de Rodrigues Alves) e o Ministério da Viação e Obras Públicas (1910-1912, na presidência do Marechal Hermes da Fonseca), além de assumir o Governo do Estado da Bahia em duas gestões (1912-1916 e 1920-1924). O grande aterro Sob a batuta de Seabra, a partir de 1906, teve início o processo de maior aterro sobre a baía, saindo mais ou menos do limite onde fica hoje a Rua Miguel Calmon até o atual Porto de Salvador, na Avenida da França. A ampliação deu origem ao parque das nações - daí o porquê o nome das novas vias construídas à época terem nomes de países. A partir da década de 1920, a região ganhou seu maior aterro, muito superior a todos os anteriores, o que rompeu com a dinâmica próxima do mar e inseriu nova tipologia arquitetônica ao Comércio. O próprio aspecto urbano do bairro é uma prova disso. Na área que foi aterrada a partir do governo Seabra dá para notar prédios mais modernos, a exemplo do Instituto do Cacau e do edifício dos Correios. As ruas também são mais largas e retas em comparação às que ficam próximas à encosta que abriga o Elevador Lacerda - estas mais estreitas e tortuosas. Em 2009, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou o tombamento de parte da área do Comércio a fim de possibilitar que sejam preservadas características importantes. O polígono de proteção do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico vai desde o quebra-mar da Capitania dos Portos até a região do Pilar, passando pelo Mercado Modelo e Cais do Ouro, limitando-se entre a Rua Miguel Calmon, Avenida Jequitaia e a encosta que separa a Cidade Baixa da Cidade Alta. O Comércio foi o primeiro bairro de negócios organizado do país e teve protagonismo absoluto neste segmento dentro da própria cidade até a década de 1970, quando a capital baiana passou por um processo de descentralização com a criação do Centro Administrativo da Bahia (CAB) e expansão da região do Iguatemi e Avenida Tancredo Neves. Contudo, ainda nos tempos atuais, o local sintetiza bem a essência de Salvador, misturando ares de modernidade com edifícios que se tornaram marcos da arquitetura moderna, mas também resguardando história, patrimônio e fé, com espaços públicos, monumentos, casarões e igrejas centenárias. Exposição A exposição sobre aterros que culminaram na criação do Comércio pode ser encontrada no primeiro andar da Casa das Histórias de Salvador (CHS). Sob a curadoria do arquiteto e urbanista Nivaldo Andrade, a mostra traz textos e fotografias que retratam os avanços do desenvolvimento da cidade sobre as águas de Kirimurê (grande mar interior), nome original da Baía de Todos-os-Santos dado pelos tupinambás antes da chegada dos portugueses. Do acervo, um dos registros que mais chamam atenção é um mapa bastante didático sobre os oito ciclos de aterros feitos no Comércio com base nos estudos feitos por Marcus Paraguassu. O próprio casarão que abriga o espaço cultural, aliás, entra no contexto das transformações urbanas feitas ao longo desse processo. "Acho muito importante a CHS ter um espaço para contar a história do bairro no qual ela se encontra, a partir do imóvel que a abriga. Isso traz informações pouco conhecidas - como o fato de que a maior parte do que hoje é o Comércio era mar - para um público amplo”, destaca Nivaldo Andrade. "Quando construído entre 1860 e 1870, o edifício da Casa das Histórias ficava situado à margem da baía, ao longo do antigo cais. Hoje, pelos sucessivos trechos aterrados, está mais distante das águas, mas ainda assim guarda a memória da metamorfose urbana e do patrimônio cultural do Comércio", acrescenta.

  • Lanchinhas Salvador x Vera Cruz têm reajuste de valores; confira

    A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia – AGERBA informa o reajuste das tarifas do Serviço Público do Transporte Hidroviário Intermunicipal de Passageiros entre os Municípios de Salvador x Vera Cruz no percentual de 14,89% em relação a tarifa vigente, passando os reajustes para: Tarifa básica (Segunda a Sábado) R$ 8,53, (Domingos e Feriados) R$11,52, Tarifa (Segunda a Sábado) R$ 8,62, (Domingos e Feriados) R$ 11,63, Tarifa (arredondada) (Segunda a Sábado) R$ 8,60, (Domingos e Feriados) R$ 11,60, conforme Resolução AGERBA número 12 de 25 de março de 2024 a qual passa a vigorar a partir de 01/04/2024.

  • Frente fria deve atingir Salvador; Salvamar emite alerta

    A Defesa Civil de Salvador (Codesal) emitiu na última segunda-feira (25) a previsão do tempo para esta semana na capital baiana, com aumento gradual das chuvas e redução da temperatura. Segundo análise do Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador, as condições devem se manter desta forma até o final de março e na primeira quinzena de abril. Ainda de acordo com a Codesal, as chuvas deverão superar a normal climatológica de 143,7 mm, devido à formação do Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e outros sistemas meteorológicos. Até esta quarta-feira (27), a previsão é de céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas a moderadas a qualquer hora do dia e há risco para alagamentos pontuais e deslizamentos de terra. Na quinta-feira (28), estão previstas chuvas moderadas, por vezes fortes, a qualquer hora do dia, também com risco para alagamentos e deslizamentos de terra. Entre sexta-feira (29) e sábado (30), a previsão é de céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas a moderadas a qualquer hora do dia. No domingo (31), a previsão é de céu claro a parcialmente nublado, com chuvas fracas e isoladas a qualquer hora do dia. As temperaturas devem variar entre 24 °C (mínima) e 32 °C (máxima). Com essa frente fria e o feriadão da Semana Santa, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) reforça os cuidados com o banho de mar, especialmente com a maré de março. “Com a chegada de março, as frentes frias acabam alterando de maneira exponencial o comportamento do mar, que se torna mais perigoso. Quando isso acontece junto com a lua cheia ou a lua nova, o mar se torna ainda mais perigoso. As marés ficam maiores, o mar avança mais sobre a faixa de areia, podendo derrubar barracas”, afirma o coordenador, Kailani Dantas. Ele lembra que, especialmente no litoral, alguns pontos registram incidentes causados pela maré de março. “Nesse período, é bom ficar atento a esses momentos de chuva, de frente fria e, se possível, evitar o banho de mar. Caso contrário, sugiro buscar um posto salva-vidas e tomar banho sempre ali próximo, perto de um local que tenha salvaguarda. Além disso, é importante ficar sempre atento às bandeiras de perigo, evitar se expor ao máximo, não ficar próximo de pedras, rochedos. Desse modo, você consegue ter uma praia segura”, diz. Semana Santa – Dantas reforça que, no feriado da Semana Santa, muitas pessoas participam do chamado “baba do vinho” na orla da cidade. Como estes festejos costumam acontecer muito cedo, a Salvamar vai contar com um esquema de beach patrol, que são rondas nas praias antes da ativação dos postos.

  • Museu do Mar celebra 475 anos de Salvador com meia entrada no fim de semana

    Para festejar os 475 anos de Salvador, o Museu do Mar Aleixo Belov concederá meia entrada para baianos e turistas neste sábado, 30, e domingo, 31. Na Sexta-feira Santa, 29, o espaço estará fechado devido ao feriado. Nos dois dias, os visitantes pagarão R$ 10 para acessar o local, que aguarda um rico acervo reunido pelo velejador Aleixo Belov durante cinco voltas ao mundo, além de outras expedições que realizou pela Antártica e o Ártico. As relíquias estão divididas nos três andares do museu, que conta com acessibilidade para as pessoas com deficiência e uma equipe para orientar a visitação. O espaço também terá uma programação especial, com atividades voltadas para a diversão da criançada com os pais. Uma delas é a oficina de biscuit, temática da Páscoa, que ocorrerá no sábado, às 15h. Já no domingo, das 10h às 17h, os pequenos poderão participar de uma divertida caça ao tesouro, com gostinho de chocolate. Isso porque quem conseguir descobrir todos os enigmas, por meio de pistas e fotografias, receberá um ovo de chocolate. O Museu do Mar Aleixo Belov funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com acesso permitido até as 17h. O ingresso para acessar o local custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crianças de até 5 anos não pagam. Nas quartas, o acesso é gratuito. Mais informações sobre as atividades, como a divertida caça ao tesouro, podem ser acessadas no site https://museudomaraleixobelov.org.br/ ou pelo Instagram (@museudomar.aleixobelov).

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