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  • Prefeitura e Fundação Aleixo Belov iniciam diálogo para viabilizar criação de Escola de Vela

    A possibilidade de criação de uma Escola de Vela permanente em Salvador para crianças e adolescentes de comunidades carentes foi discutida na manhã desta quarta-feira (27) entre o velejador Aleixo Belov, a gestora da Fundação Aleixo Belov, Larissa Nabuco, o advogado Zilan Costa e Silva, e a secretária de Desenvolvimento Econômico de Salvador (SEMDEC), Mila Paes. A ideia é que o projeto seja instalado em uma casa no bairro do Bomfim, em Salvador. A ideia é que o projeto da escola esteja inserido dentro do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PIDI), uma política pública do Município de Salvador, através de incentivos fiscais, para estimular a geração de emprego, utilização de políticas sustentáveis e a requalificação de imóveis, trazendo de volta a vida, o movimento e a circulação de pessoas a locais subutilizados ou degradados da cidade. De acordo com o velejador Aleixo Belov, todo o projeto e documentação para a criação da escola já estão sendo providenciados. “Essa escola é um sonho antigo para ensinarmos crianças e adolescentes a velejar, a dar manutenção em barcos e motores, a aprenderem a cuidar da parte mecânica, elétrica e eletrônica de cada embarcação. Agradeço ao prefeito Bruno Reis e a secretária Mila Paes por tornar realidade esse meu sonho de atender a população carente”, afirmou Belov. A secretária Mila Paes afirma que a Prefeitura tem total interesse na criação da escola por sua relevância no desenvolvimento econômico da cidade. “Enquanto gestora pública e cidadã, fico honrada em poder iniciar a tratativa de um projeto que pode transformar a vida de tantas meninas e meninos de nossa cidade, aproveitando todo nosso potencial econômico vindo das atividades ligadas ao mar, além de estar atrelado a um nome forte como de Aleixo Belov, que tanto faz pelas atividades náuticas em nosso estado”, declarou a chefe da SEMDEC. A gestora da Fundação Aleixo Belov, Larissa Nabuco, afirma que a criação da escola faz parte de um “compromisso educativo do Museu do Mar”. “Esse projeto será compartilhado com entidades parceiras, destinando um percentual das vagas para crianças e adolescentes em risco social. Essa escola terá um projeto pedagógico capaz de embasar o ensino permanente da navegação à vela para crianças e adolescentes de Salvador”, explica a gestora. Um dos principais objetivos do projeto é tornar possível a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes por meio da prática do esporte, “além de desenvolver nos atendidos o espírito de equipe, solidariedade, cuidado com o meio ambiente e respeito ao próximo, promovendo a acessibilidade e inclusão social”, conforme reforça Larissa Nabuco. Para o advogado Zilan Costa e Silva, “a escola de vela não é apenas um sonho de Belov, mas uma oportunidade crucial para populações carentes”. “Além de oferecer um meio de acolhimento, ela proporciona a capacitação profissional necessária para que essas comunidades se integrem na economia do mar, conquistem sua dignidade e contribuam para o desenvolvimento de Salvador, a capital da Amazônia Azul. É mais do que ensinar a velejar; é capacitar para uma vida melhor e para o crescimento sustentável de nossa cidade e de nossa nação”, pontua o advogado. Sobre o PIDI Através do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PIDI), o empreendimento beneficiado pode obter retorno de até 50% do valor comprovado do seu investimento em forma de Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (CIDEI), que poderá ser utilizado na realização do pagamento de IPTU e ISS devidos. O PIDI foi instituído por meio da Lei nº 8.962/2015, alterada pela Lei nº 9.581/2021, e regulamentado pelo Decreto nº 36.006/2022. Os incentivos instituídos são concedidos de acordo com regramento previsto em editais publicados no Diário Oficial do Município.

  • Salvador 475 anos: Como aterros sobre a Baía de Todos-os-Santos formaram o primeiro bairro comercial planejado do Brasil

    Salvador, ainda no processo de formação como primeira capital do Brasil, avançou sobre o mar da Baía de Todos-os-Santos – chamado de Kirimurê pelos índios tupinambás, habitantes da localidade antes da chegada dos portugueses – e ampliou sem precedentes o território natural que até então existia após uma série de aterros ocorridos no que hoje é o bairro do Comércio. Pode até não parecer, mas percorrer essa mesma área no século XVI era inviável a pé. Isso porque, no início, praticamente tudo era água. Apenas uma modesta faixa de terra seguia paralelamente à encosta que divide as Cidades Alta e Baixa, denominado de Bairro da Praia. Se o nível superior viria a abrigar o centro administrativo, religioso e habitacional, o inferior seria o local ideal para construção de um porto. As instalações serviriam para que os portugueses mantivessem tanto fluxo de viagens com Lisboa quanto posteriormente para o tráfico de escravizados trazidos da África, além de dar suporte à chegada de mercadorias e manutenção de embarcações. “O Bairro da Praia era muito estreito. Mas, desde o início, os comerciantes perceberam que era interessante ocupar esse território ao mar. Portanto, começa ainda no século XVI, nos primeiros 80 anos de ocupação da cidade, a ter pequenos aterros para abrigar trapiches e armazéns com atracadouros, onde os barcos paravam e descarregavam mercadorias”, explica Nivaldo Andrade, doutor em Arquitetura e Urbanismo e curador de uma mostra sobre o assunto na Casa das Histórias de Salvador. A primeira ocupação no local corresponde atualmente ao trecho da Conceição da Praia, com a construção da alfândega, armazéns e ferrarias, além de oficinas para a construção de navios, que se constituiria em importante atividade nesta área durante alguns séculos. Ali também seriam erguidos em sequência a ermida de Nossa Senhora da Conceição da Praia e dois baluartes para defesa da parte baixa da cidade: um no local onde hoje é o 2º Distrito Naval e outro ao pé da Ladeira da Preguiça, o que demonstrava a preocupação com a segurança mesmo antes da ocupação do território de fato. Na tese de mestrado em Ciências Sociais, de 1988, o arquiteto Marcus Paraguassu propõe a existência de oito ciclos de avanços de terra sobre o mar da Baía de Todos-os-Santos a partir de 1550 - ano seguinte à fundação de Salvador pelo governador-geral Tomé de Sousa – até 1920, que provocaram sucessivas transformações urbanas no lugar que se tornaria o principal centro econômico. Os primeiros aterros eram privados e visavam a exploração comercial. Contudo, até o século XIX, o porto da cidade não era organizado, mesmo sendo o mais importante do Atlântico Sul no mundo. Primeiras soluções de mobilidade Com o início da ocupação do Bairro da Praia, um dos problemas era encontrar meios que pudessem viabilizar o deslocamento da população e o vai e vem de mercadorias entre as Cidades Alta e Baixa, que são separadas por uma falha geológica de aproximadamente 60 metros de altura. Neste cenário, a solução pensada e executada de forma imediata envolveu a construção de três ladeiras: as da Conceição, Preguiça e Misericórdia. Ao completar um século de sua fundação, em 1649, a primeira capital do Brasil já contava com algumas outras ligações, como a Ladeira do Taboão. Além da abertura desses caminhos, novas ideias surgiram para viabilizar o transporte de carregamentos entre o porto (Cidade Baixa) e a sede administrativa (Cidade Alta) com a construção dos primeiros ascensores, conhecidos como guindastes e que eram, na verdade, planos inclinados administrados por religiosos de diversas ordens. Um dos principais equipamentos a entrar em funcionamento foi o Guindaste dos Padres, da Companhia de Jesus, por volta de 1610, que ficava na atual área do Plano Inclinado Gonçalves. Outros guindastes viriam a surgir durante o período colonial e império, com os beneditinos, carmelitas e dos terésios. No final do século XVII, estima-se que Salvador tinha pelo menos seis ascensores deste tipo em funcionamento. O Comércio ainda seria modelo para outros aterros que viriam a acontecer ainda na Cidade Baixa - a Península de Itapagipe sofreu intervenções similares e até de maiores proporções. A recém-nascida área de negócios, inclusive, chegou a abrigar mais obras em execução do que a Cidade Alta em alguns momentos, sendo ainda local da vanguarda arquitetônica com construções como a sede da Associação Comercial, no início do século XIX, marco da arquitetura neoclássica; ou o Instituto do Cacau, nos anos 1930, um dos mais importantes exemplares da arquitetura moderna na Bahia. Território em expansão A partir do planejamento de expansão de território, o trecho entre as igrejas de Nossa Senhora da Conceição e a do Pilar começou a ser tomado por edificações destinadas ao armazenamento de mercadorias e ao comércio. A ocupação do então Bairro da Praia ampliou-se consideravelmente, mas apenas de forma linear e paralelo à escarpa sem seguir pelo mar afora. Durante os séculos XVI, XVII e XVIII foram realizados inúmeros pequenos aterros, por ordens religiosas e particulares interessados em ganhar área para armazenagem de mercadorias e, principalmente, pelo poder administrativo local. O ritmo mais acelerado dessas intervenções ocorre somente a partir do século XIX e, principalmente, no século XX, quando o bairro comercial assumiu os contornos atuais a partir de uma iniciativa do poder público. Diferente do famoso mito grego da Atlântida que foi engolida pelo oceano, o Comércio surgiu sobre o mar da Baía de Todos-os-Santos a partir de diversas intervenções humanas acumuladas durante séculos, em épocas pelas quais as questões ambientais não eram tão levadas tão a sério quanto hoje. Embora Salvador tenha deixado de ser capital do Brasil a partir de 1763 - posto assumido pelo Rio de Janeiro -, a cidade ainda mantinha posição privilegiada no país em relação às atividades de importação e exportação. Entre 1810 e 1822, o governador D. Marcos Noronha e Brito, o 8º Conde dos Arcos, considerou indispensável melhorar as condições do porto, cujo terreno àquela altura tinha extensão entre a Alfândega (atual área do Mercado Modelo) até a Associação Comercial. A ideia era construir de forma mais adequada um cais de atracação, com uma ampla rua à sua margem, repleta de edifícios que tivessem grandes gabaritos e que se destacassem pela qualidade de sua construção e arquitetura. Isso serviria de cartão de visita a quem chegasse a Salvador. “No final do século XIX, o porto ainda era extremamente fragmentado, formado por uma série de cais particulares e com uma linha de costa extremamente irregular. Pelo menos 14 projetos de ampliação foram elaborados sem que nenhum deles viesse a sair do papel ao longo desse período. Em 1891, contudo, o Governo Federal da República recém-instalada autoriza a construção de docas no porto de Salvador, bem como a construção de um imenso aterro que faria surgir sobre o mar uma área quase três vezes maior que o bairro até então existente”, acrescenta Andrade. O feito teria como protagonista o político baiano Joaquim José Seabra. Ele ocupou o Ministério do Interior e da Justiça (1902-1906, na presidência de Rodrigues Alves) e o Ministério da Viação e Obras Públicas (1910-1912, na presidência do Marechal Hermes da Fonseca), além de assumir o Governo do Estado da Bahia em duas gestões (1912-1916 e 1920-1924). O grande aterro Sob a batuta de Seabra, a partir de 1906, teve início o processo de maior aterro sobre a baía, saindo mais ou menos do limite onde fica hoje a Rua Miguel Calmon até o atual Porto de Salvador, na Avenida da França. A ampliação deu origem ao parque das nações - daí o porquê o nome das novas vias construídas à época terem nomes de países. A partir da década de 1920, a região ganhou seu maior aterro, muito superior a todos os anteriores, o que rompeu com a dinâmica próxima do mar e inseriu nova tipologia arquitetônica ao Comércio. O próprio aspecto urbano do bairro é uma prova disso. Na área que foi aterrada a partir do governo Seabra dá para notar prédios mais modernos, a exemplo do Instituto do Cacau e do edifício dos Correios. As ruas também são mais largas e retas em comparação às que ficam próximas à encosta que abriga o Elevador Lacerda - estas mais estreitas e tortuosas. Em 2009, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou o tombamento de parte da área do Comércio a fim de possibilitar que sejam preservadas características importantes. O polígono de proteção do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico vai desde o quebra-mar da Capitania dos Portos até a região do Pilar, passando pelo Mercado Modelo e Cais do Ouro, limitando-se entre a Rua Miguel Calmon, Avenida Jequitaia e a encosta que separa a Cidade Baixa da Cidade Alta. O Comércio foi o primeiro bairro de negócios organizado do país e teve protagonismo absoluto neste segmento dentro da própria cidade até a década de 1970, quando a capital baiana passou por um processo de descentralização com a criação do Centro Administrativo da Bahia (CAB) e expansão da região do Iguatemi e Avenida Tancredo Neves. Contudo, ainda nos tempos atuais, o local sintetiza bem a essência de Salvador, misturando ares de modernidade com edifícios que se tornaram marcos da arquitetura moderna, mas também resguardando história, patrimônio e fé, com espaços públicos, monumentos, casarões e igrejas centenárias. Exposição A exposição sobre aterros que culminaram na criação do Comércio pode ser encontrada no primeiro andar da Casa das Histórias de Salvador (CHS). Sob a curadoria do arquiteto e urbanista Nivaldo Andrade, a mostra traz textos e fotografias que retratam os avanços do desenvolvimento da cidade sobre as águas de Kirimurê (grande mar interior), nome original da Baía de Todos-os-Santos dado pelos tupinambás antes da chegada dos portugueses. Do acervo, um dos registros que mais chamam atenção é um mapa bastante didático sobre os oito ciclos de aterros feitos no Comércio com base nos estudos feitos por Marcus Paraguassu. O próprio casarão que abriga o espaço cultural, aliás, entra no contexto das transformações urbanas feitas ao longo desse processo. "Acho muito importante a CHS ter um espaço para contar a história do bairro no qual ela se encontra, a partir do imóvel que a abriga. Isso traz informações pouco conhecidas - como o fato de que a maior parte do que hoje é o Comércio era mar - para um público amplo”, destaca Nivaldo Andrade. "Quando construído entre 1860 e 1870, o edifício da Casa das Histórias ficava situado à margem da baía, ao longo do antigo cais. Hoje, pelos sucessivos trechos aterrados, está mais distante das águas, mas ainda assim guarda a memória da metamorfose urbana e do patrimônio cultural do Comércio", acrescenta.

  • Lanchinhas Salvador x Vera Cruz têm reajuste de valores; confira

    A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia – AGERBA informa o reajuste das tarifas do Serviço Público do Transporte Hidroviário Intermunicipal de Passageiros entre os Municípios de Salvador x Vera Cruz no percentual de 14,89% em relação a tarifa vigente, passando os reajustes para: Tarifa básica (Segunda a Sábado) R$ 8,53, (Domingos e Feriados) R$11,52, Tarifa (Segunda a Sábado) R$ 8,62, (Domingos e Feriados) R$ 11,63, Tarifa (arredondada) (Segunda a Sábado) R$ 8,60, (Domingos e Feriados) R$ 11,60, conforme Resolução AGERBA número 12 de 25 de março de 2024 a qual passa a vigorar a partir de 01/04/2024.

  • Frente fria deve atingir Salvador; Salvamar emite alerta

    A Defesa Civil de Salvador (Codesal) emitiu na última segunda-feira (25) a previsão do tempo para esta semana na capital baiana, com aumento gradual das chuvas e redução da temperatura. Segundo análise do Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador, as condições devem se manter desta forma até o final de março e na primeira quinzena de abril. Ainda de acordo com a Codesal, as chuvas deverão superar a normal climatológica de 143,7 mm, devido à formação do Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) e outros sistemas meteorológicos. Até esta quarta-feira (27), a previsão é de céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas a moderadas a qualquer hora do dia e há risco para alagamentos pontuais e deslizamentos de terra. Na quinta-feira (28), estão previstas chuvas moderadas, por vezes fortes, a qualquer hora do dia, também com risco para alagamentos e deslizamentos de terra. Entre sexta-feira (29) e sábado (30), a previsão é de céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas a moderadas a qualquer hora do dia. No domingo (31), a previsão é de céu claro a parcialmente nublado, com chuvas fracas e isoladas a qualquer hora do dia. As temperaturas devem variar entre 24 °C (mínima) e 32 °C (máxima). Com essa frente fria e o feriadão da Semana Santa, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) reforça os cuidados com o banho de mar, especialmente com a maré de março. “Com a chegada de março, as frentes frias acabam alterando de maneira exponencial o comportamento do mar, que se torna mais perigoso. Quando isso acontece junto com a lua cheia ou a lua nova, o mar se torna ainda mais perigoso. As marés ficam maiores, o mar avança mais sobre a faixa de areia, podendo derrubar barracas”, afirma o coordenador, Kailani Dantas. Ele lembra que, especialmente no litoral, alguns pontos registram incidentes causados pela maré de março. “Nesse período, é bom ficar atento a esses momentos de chuva, de frente fria e, se possível, evitar o banho de mar. Caso contrário, sugiro buscar um posto salva-vidas e tomar banho sempre ali próximo, perto de um local que tenha salvaguarda. Além disso, é importante ficar sempre atento às bandeiras de perigo, evitar se expor ao máximo, não ficar próximo de pedras, rochedos. Desse modo, você consegue ter uma praia segura”, diz. Semana Santa – Dantas reforça que, no feriado da Semana Santa, muitas pessoas participam do chamado “baba do vinho” na orla da cidade. Como estes festejos costumam acontecer muito cedo, a Salvamar vai contar com um esquema de beach patrol, que são rondas nas praias antes da ativação dos postos.

  • Museu do Mar celebra 475 anos de Salvador com meia entrada no fim de semana

    Para festejar os 475 anos de Salvador, o Museu do Mar Aleixo Belov concederá meia entrada para baianos e turistas neste sábado, 30, e domingo, 31. Na Sexta-feira Santa, 29, o espaço estará fechado devido ao feriado. Nos dois dias, os visitantes pagarão R$ 10 para acessar o local, que aguarda um rico acervo reunido pelo velejador Aleixo Belov durante cinco voltas ao mundo, além de outras expedições que realizou pela Antártica e o Ártico. As relíquias estão divididas nos três andares do museu, que conta com acessibilidade para as pessoas com deficiência e uma equipe para orientar a visitação. O espaço também terá uma programação especial, com atividades voltadas para a diversão da criançada com os pais. Uma delas é a oficina de biscuit, temática da Páscoa, que ocorrerá no sábado, às 15h. Já no domingo, das 10h às 17h, os pequenos poderão participar de uma divertida caça ao tesouro, com gostinho de chocolate. Isso porque quem conseguir descobrir todos os enigmas, por meio de pistas e fotografias, receberá um ovo de chocolate. O Museu do Mar Aleixo Belov funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com acesso permitido até as 17h. O ingresso para acessar o local custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crianças de até 5 anos não pagam. Nas quartas, o acesso é gratuito. Mais informações sobre as atividades, como a divertida caça ao tesouro, podem ser acessadas no site https://museudomaraleixobelov.org.br/ ou pelo Instagram (@museudomar.aleixobelov).

  • Marinha realiza exercício militar no Porto de Cotegipe

    A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 2o Distrito Naval (Com2oDN), realizará um exercício militar denominado Operação “DEPORTEX LE/2024” nas instalações portuárias do Terminal Portuário de Cotegipe (TPC), em Salvador, no período de 25 a 28 de março. O exercício, que ocorrerá na área marítima e em terra, tem como propósito adestrar a Força na Defesa Naval de Porto e contará com a participação de cerca de 450 militares e seis navios. Participam da DEPORTEX militares do Com2oDN, da Base Naval de Aratu, da Capitania dos Portos da Bahia, do Centro de Intendência da Marinha em Salvador, do Comando da Força de Minagem e Varredura, da Estação Rádio da Marinha em Salvador, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador, do Grupamento de Patrulha Naval do Leste e do Serviço de Sinalização Náutica do Leste. Os navios que atuarão são a Corveta Caboclo, o Navio-Patrulha Gravataí, o Navio-Patrulha Guaratuba, o Navio-Varredor Araçatuba, o NavioVarredor Aratu e o Navio-Varredor Atalaia. Também participam lanchas da Capitania dos Portos da Bahia e do Grupamento de Patrulha Naval do Leste. A Doutrina Básica da Marinha conceitua a Operação de Defesa de Porto como aquela que visa impedir ou neutralizar ataques contra um porto ou fundeadouro e seus acessos, por meios ou elementos inimigos. Terminal Portuário Cotegipe A escolha pelo TPC foi estratégica, por ele estar situado dentro da Baía de Todos-os-Santos e pela grande importância na exportação de grãos. O TPC iniciou suas operações em outubro de 2005 com o descarregamento de trigo para a Grande Moinho Aratu, empresa do Grupo M. Dias Branco. Nos termos do que define a Lei 12.815/13, o terminal portuário está classificado como um Terminal de Uso Privado, especializado na movimentação (importação e exportação) de granéis sólidos de origem vegetal e totaliza 516 mil toneladas de capacidade de armazenagem estática. No fluxo de importação, os principais produtos são trigo e malte. Na exportação, soja em grãos e farelo de soja, contando, com uma carteira de clientes composta pelas principais tradings do setor. No ano de 2006, quando a produção de soja do Estado girava em torno de 1,5 milhão de toneladas e, ao longo desses anos, realizou investimentos estratégicos e se consolidou como o principal vetor para expansão da produção do Oeste Baiano. Hoje, a região produz 7 milhões de toneladas de soja por ano, com 95% das exportações passando por Cotegipe. Em 2023 atingiu seu recorde de movimentação, fechando o ano com 6.018 milhões de toneladas.

  • Palestra sobre o Dia da Água e performance audiovisual são destaques no Museu do Mar

    Celebrado nesta sexta-feira, 22, o Dia Mundial da Água será tema de palestra no Museu do Mar Aleixo Belov, no Largo do Santo Antônio Além de Carmo, no Centro Histórico de Salvador. A atividade, voltada para crianças e adultos, ocorrerá às 15h, no auditório do espaço cultural e educacional. O bate-papo, conduzido por Henrique Valença, graduando do curso de Oceanografia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), destacará a importância da água. No dia, os visitantes poderão aproveitar para conhecer mais sobre os oceanos e as vidas marinhas por meio do acervo reunido pelo velejador durante as expedições marítimas realizadas pelo Atlântico, Índico, Pacífico, Glacial Ártico e Glacial Antártico. Um dos destaques é a Passagem Noroeste, último destino visitado pelo comandante e sua equipe, que conta uma exposição de fotos da viagem e também da vida marinha dessa região. Performance gratuita Já no sábado, 23, às 17h, baianos e turistas terão a chance de participar de um bate-papo sobre a Antártica com a pesquisadora Karla Brunet, seguido de uma performance audiovisual sobre “Ela e o Continente Gelado”. O acesso para a atividade será gratuito. A ideia é falar sobre a XXXVIII Operantar, expedição brasileira para pesquisa no continente gelado, e a situação de ser mulher em um ambiente majoritariamente masculino. “É uma performance audiovisual onde imagens, sons, visualização de dados e vozes são processados e editados em tempo real. É sobre o frio, o dia sem fim, o mar agitado, o enjoo do mar, o perigoso mar de Drake, o tédio, o confinamento, as belas e excêntricas paisagens... Além das questões ambientais, é sobre ser mulher, sobre estar em um ambiente militar, seguir regras, ter alguém para organizar sua rotina... É sobre ouvir que você é a primeira mulher que eles estão vendo em seis meses e se dar conta que está rodeada somente de homens”, antecipa Karla, que foi uma das mulheres a participar da expedição. O Museu O Museu do Mar Aleixo Belov funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com acesso permitido até as 17h. O ingresso para acessar o local custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crianças de até 5 anos não pagam. Nas quartas, o acesso é gratuito. Mais informações sobre as atividades, como a divertida caça ao tesouro, podem ser acessadas no site https://museudomaraleixobelov.org.br/ ou pelo Instagram (@museudomar.aleixobelov).

  • Meio ambiente: uso de canudos plásticos está proibido em Salvador

    O prefeito Bruno Reis (UB) sancionou, nesta terça-feira (19), a Lei 9.805/2024, de autoria do vereador André Fraga (PV), que proíbe o fornecimento de canudos plásticos em Salvador. Agora, bares, restaurantes, padarias, clubes, hotéis e eventos estão vetados de fornecer o utensílio, que terá que ser substituído por similar composto por matéria-prima reciclável, comestível ou biodegradável e embalado individualmente. Os estabelecimentos terão o prazo de até um ano e meio para se adaptarem à nova regra, a depender do modelo de empresa, e o não cumprimento da Lei pode acarretar penalidades que variam de advertência e intimação a multas que chegam a R$ 8 mil e fechamento da unidade. A regulamentação é resultado do Projeto de Lei (PL) 136/2023, proposto por Fraga e aprovado na Câmara de Vereadores no ano passado. “Os canudos são usados por cerca de quatro minutos, mas levam até 500 anos para se decompor. Estimativas apontam que 4% do lixo plástico do mundo é composto de canudos. Mas proibir seu uso não serve apenas para frear a poluição ambiental. É também uma forma de gerar conscientização e fazer as pessoas repensarem os seus hábitos”, disse o parlamentar. Conforme o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), mais de 95% dos resíduos nas praias brasileiras são compostos por plástico. “Todo esse material descartável invade o mar e prejudica o habitat natural e saúde dos animais”, explicou Fraga, que é engenheiro ambiental, presidente da Comissão de Emergência Climática e Inovação para Sustentabilidade e doutor em Saúde Pública pela USP. Essa sujeira plástica volta para o corpo humano no formato de microplásticos, que já foram encontrados no pulmão, sangue e até no leite materno, de acordo com pesquisas da USP, Universidade Livre de Amsterdã, da Holanda, e da Universidade Politécnica de Marche, na Itália. Se continuarmos no ritmo atual de consumo, os oceanos terão mais plástico do que peixes em 2050, segundo o Fórum Econômico Mundial de Davos. “Nossa ideia é que o projeto se expanda, ao longo dos anos, para todo tipo evitável de plástico de uso único e para que haja conscientização da sociedade civil sobre a importância de evitar o uso desse material o máximo possível”, concluiu. Em seu primeiro mandato como vereador, Fraga já acumula o maior número de Projetos de Lei (PL) protocolados na Câmara, com pautas relacionadas à proteção e educação ambiental, saúde, esportes e cidadania. Foram 98 PLs nos três primeiros anos de mandato, contra 49 da parlamentar que ficou na segunda colocação. Dentre os textos apresentados, alguns foram transformados em leis vigentes, como a Lei da Cannabis Medicinal no SUS e a Lei que estabelece Áreas de Proteção ao Ciclismo de Competição (APCCS).

  • "Belov: uma vida no mar". Confira entrevista com o cineasta Tiago Abubakir

    Um jovem com uma inspiração e um mar de ideias na cabeça. Esse é Tiago Abubakir, que com apenas 21 anos, está prestes a lançar o documentário "Belov: uma vida no mar". Estudante de Publicidade e Propaganda, e cineasta autônomo desde 2017, nascido em Salvador, Tiago bateu um papo especial com o Mar Bahia, falando todos os detalhes dessa produção que promete navegar pelo mundo. MAR BAHIA - Em breve você está lançando nos cinemas o filme "Belov: Uma Vida no Mar", em homenagem a Aleixo Belov. Conte um pouco sobre como surgiu essa ideia e há quanto tempo você está produzindo o documentário. TIAGO ABUBAKIR - A princípio, o curta será lançado no circuito de festivais e mostras de cinema. A ideia inicial do documentário surgiu ainda no final de 2022. Eu e Luiz Humberto Campos, meu amigo, elaboramos o conceito sobre o projeto, depois de uma visita ao Museu do Mar, onde realizamos o levantamento dos aspectos mais importantes da vida e da carreira do navegador Aleixo Belov. A nossa admiração pela sua biografia culminou na gravação de uma entrevista com o próprio Belov, em fevereiro do ano seguinte. Desse momento em diante, o maior desafio, para mim - enquanto diretor, produtor, co-argumentista, diretor de arte, editor, editor VFX, editor de som e pesquisador -, foi transformar uma entrevista, que poderia ter servido para inúmeros propósitos, em uma obra cinematográfica; em um produto digno de ser apreciado em uma sala de exibição. No mês passado, completei exatamente um ano trabalhando nesse projeto, sendo oito meses só de pós-produção. MB - A quantidade de material para a sua pesquisa de produção deve ter sido imensa. Como foi decupar tantos arquivos até a escolha dos conteúdos mais importantes? TA - A Fundação Aleixo Belov preserva um acervo robusto de fotos, vídeos e reportagens. É uma coisa impressionante. Parte considerável da riqueza desse acervo se deve ao trabalho de Leonardo Papini, fotógrafo e videógrafo responsável pelos espetaculares registros das três últimas viagens no veleiro-escola "Fraternidade". Estudar a vida de Aleixo Belov não é uma tarefa fácil. Ele é uma figura multifacetada: para além de ser navegador, é mergulhador, engenheiro, empresário, escritor e professor. É muita história em uma só biografia. E a realidade é que seria impossível ilustrar a vida do comandante Belov, na íntegra, em um produto de curta duração. Por isso, tivemos que definir um cerne para o filme: criar um panorama sobre a vida de Belov, enquanto o maior velejador do Brasil em milhas navegadas, e expor o seu célebre legado, de forma poética e envolvente. Ainda assim, a seleção dos arquivos acabou demandando uma cuidadosa pesquisa e minucioso trabalho de filtragem. Essa, sem dúvidas, foi uma das tarefas mais difíceis de todo o meu trabalho. MB - Você tem apenas 21 anos, mas já tem a sua produtora e vem fazendo uma imersão de peso com a criação deste documentário. Fale um pouco sobre sua formação e escolhas que tem feito para construir a sua assinatura visual. TA - Sempre estive ligado ao audiovisual, não só como entusiasta, mas também como realizador. Quando criança, tinha uma enorme curiosidade sobre os bastidores das produções. Recentemente, concluí um curso de edição na Academia Internacional de Cinema (AIC), em São Paulo e, hoje, sou estudante de Publicidade e Propaganda da UNIFACS, e do curso de "Film Design" da Infinity School. Desde 2017, atuo como produtor audiovisual autônomo e freelancer. Sempre busco trabalhar com projetos de temática singular, e gosto de me envolver em todos os estágios de produção, embora meu enfoque seja a pós-produção (montagem, colorização, efeitos visuais, edição de som etc). MB - Você vem de uma família muito ligada ao mar. Como foi crescer em um ambiente cercado destas referências e de que forma tudo isso te influencia? TA - Foi ótimo crescer ligado ao mar. Foi meu pai, Mauricio Abubakir, handshaper e surfista veterano, que me incentivou, desde criança, a ingressar em modalidades como a natação e o paddleboard. Isso me influenciou de forma muito positiva; fez com que eu cultivasse uma verdadeira aproximação por projetos que tratam da relação do homem com o mar. E foi ele também quem me apresentou a Belov na cerimônia de lançamento do livro "Alaska: Muito Além da Linha do Horizonte", muito antes da produção desse documentário. MB- Qual é a previsão de lançamento e os caminhos que o doc tem feito até a divulgação final? TA - Ainda estamos na fase inicial de divulgação. Eu até diria que mal começamos. Mas a previsão é que uma estreia local aconteça no próximo semestre. Nosso propósito principal é promover uma difusão da inspiradora história de vida do comandante Belov a nível global, mediante a apresentação do filme no circuito de festivais e mostras de cinema em diversos países. De Salvador - Bahia, Capital da Amazônia Azul, para o Mundo. MB - E o que o público pode esperar de "Belov: Uma Vida no Mar"? TA - O curta inspirado na Década do Oceano (2021-2030), da ONU, é mais do que um documentário biográfico sobre o maior navegador do Brasil: é uma homenagem poética a uma das personalidades mais emblemáticas do universo do mar, portadora de uma trajetória ímpar de superação e conquista, e construtora de um legado grandioso. Além de cumprir com o viés informativo, intrínseco a uma obra documental, a obra preza pelo envolvimento do público mediante o manuseio sofisticado da linguagem cinematográfica. Acredito que esse seja o grande diferencial e um dos atrativos centrais do curta. Gostaria de deixar aqui um sincero agradecimento a Aleixo Belov e a Eduardo Athayde, que conferem apoio institucional ao projeto por meio da Fundação Aleixo Belov e da WWI Brasil (Worldwatch Institute Brasil), respectivamente, e a Ivan Lopez, patrocinador de mídia via Rede Outlight. Confira o teaser oficial de "Belov: uma vida no mar": #marbahia #entrevista #aleixobelov #amazoniaazul #inspiracao

  • Codeba declara apoio à Fundação Aleixo Belov e Museu do Mar

    A Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) declarou apoio nesta terça-feira (19) ao Museu do Mar, fundado pelo velejador Aleixo Belov, para auxiliar na manutenção da estrutura e das atividades desempenhadas pela Fundação Belov no local. A parceria foi dialogada em uma reunião na sede da Companhia das Docas, com a presença do presidente da Codeba, Antonio Gobbo, a dirigente da Fundação Aleixo Belov, Larissa Nabuco, e o advogado Zilan Costa e Silva. O idealizador e fundador do Museu do Mar, Aleixo Belov, afirmou ter ficado muito feliz em saber que a “Codeba resolveu dar um apoio a Fundação e ao Museu”. “Esse apoio vai ser muito importante para a gente manter as atividades que desempenhamos”, declarou Belov. “Nos sentimos honrados em sermos convidados a participar do rol de apoiadores do trabalho cultural, social e científico desenvolvido pela Fundação Aleixo Belov. O seu legado, eternizado no Museu do Mar, promove um diálogo único entre a cidade, o porto e a Bahia de todos nós”, afirmou o presidente da Codeba, Antonio Gobbo. A dirigente da Fundação, Larissa Nabuco, complementa dizendo que é com gratidão que recebem o reconhecimento da Codeba “quanto à importância do trabalho realizado pela Fundação Aleixo Belov e pelo Museu do Mar na promoção da educação, cultura e desenvolvimento social em nossa comunidade”. O advogado especialista em Direito do Mar, Zilan Costa e Silva, que participou das tratativas, declarou que o “Museu do Mar é uma peça fundamental no contexto da capital da Amazônia Azul”. “Sua presença não apenas enriquece a discussão de temas marítimos importantes, mas também desempenha um papel vital na divulgação da cultura marítima. Além disso, sua contribuição para a economia da cidade e do estado não pode ser subestimada. Estamos comprometidos em promover a preservação e o entendimento dos recursos marinhos, e o Museu do Mar é uma ferramenta indispensável nesse esforço”, asseverou o advogado.

  • Mercado do Peixe terá mais uma edição do ‘viradão’ de 35 horas na Semana Santa

    A Prefeitura de Salvador realizará, nesta Semana Santa, uma nova edição do “Viradão” do Mercado do Peixe. O espaço, localizado em Água de Meninos, funcionará durante 35 horas, entre as 3h da quinta-feira (28) até as 14h da Sexta-feira Santa (29), para que os consumidores possam comprar pescados e mariscos para os festejos da Páscoa. Além disso, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) distribuirá aventais para permissionários, além de preparar um esquema especial para garantir o conforto dos vendedores e dos clientes. Nos dias anteriores, entre segunda-feira (25) e quarta-feira (27), o espaço funcionará das 3h às 19h. “Acreditamos que essa medida é positiva para comerciantes e clientes, aumentando as vendas dos produtos, especialmente os típicos da Semana Santa, assim como o fluxo de clientes no local”, avalia o secretário de Ordem Pública, Alexandre Tinoco. Durante o Viradão, a Semop contará com apoio de equipes da Vigilância Sanitária (Visa), Superintendência de Trânsito (Transalvador) e Guarda Civil Municipal (GCM), garantindo fluidez no trânsito e segurança no local. Manutenção - O espaço recebeu intervenções, na pintura dos portões, corrimão e paredes internas, além de reforço na iluminação em todo espaço, reposição dos azulejos, conserto das tampas de esgoto e reparos nas portas dos banheiros, executadas pela Secretaria Municipal de Manutenção (Seman) e Diretoria de Iluminação (Dsip/Semop). Além disso, diariamente, o equipamento passa por lavagem interna e externa, realizada por equipes da Empresa de Limpeza Urbanas de Salvador (Limpurb).

  • Fundação Aleixo Belov firma parceria com a Associação Mulheres do Mar

    A Fundação Aleixo Belov firmou uma parceria com a Associação Mulheres do Mar (AMMAR) nesta sexta-feira (15) para fomentar a participação de mulheres nas atividades esportivas e na economia do mar. A reunião contou com a participação do velejador Aleixo Belov, do advogado Zilan Costa e Silva, com a presidente da AMMAR, Agatha Wicks, e a diretora de Relações Institucionais, Tata Mott, bem como da administradora da Fundação, Larissa Nabuco. O velejador Aleixo Belov afirma que a parceria é importante para garantir o aumento da participação das mulheres nesses espaços. “Temos que levar em consideração que o mundo é composto por homens e mulheres, que nós compomos a face da terra. E é preciso fomentar a participação de mais mulheres nas atividades marítimas. A Bahia só tem a ganhar com essa parceria”, declarou o velejador que já deu mais de cinco voltas ao mundo. A administradora da Fundação Aleixo Belov e do Museu do Mar, a oceanógrafa Larissa Nabuco, afirma que a instituição “está vivenciando um novo momento de renovação e expansão”. “Estamos fortalecendo laços com outras instituições e estabelecendo parcerias direcionadas para a Economia do Mar, o avanço da ciência e a questões socioambientais. Hoje é um dia especial, pois celebramos nosso apoio à representatividade feminina no cenário náutico através da aliança com a AMMAR”, afirma a gestora, que é doutoranda em Geofísica da UFBA com área de concentração em Oceanografia Física. Para o advogado Zilan Costa e Silva, especialista em Direito do Mar, iniciativas como essa engrandecem e potencializam a economia baiana. “Quando falamos em Economia do Mar, estamos falando de uma série de atividades que podem ser fomentadas, desde as comunidades ribeirinhas, a grandes estaleiros, a construção de veleiros, ao incentivo à participação em esportes náuticos e todas as atividades que permitem o funcionamento dos portos, por exemplo. E, infelizmente, ainda é pequena a participação feminina nesses espaços, e esse tema não pode mais ser invisibilizado”, avalia o especialista. A partir da parceria, ficou estabelecido que o lançamento oficial da AMMAR será realizado na sede do Museu do Mar, no dia 10 de abril. A estratégia atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), para o alcance da igualdade de gênero e empoderaramento de todas as mulheres e meninas.

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