Com a chegada da Semana Santa é comum o maior consumo de pescados. Mas, você sabia que há espécies que possuem um maior teor de contaminação por substâncias químicas?
Para evitar problemas com a saúde, a nutricionista Ana Kelly Amaral dá dicas para uma ingestão mais saudável. A primeira delas é em relação à escolha do peixe e ao modo de preparo. “O ideal é optar por aqueles que têm melhor composição de gorduras boas e menor contaminação por mercúrio, como sardinha, tilápia, merluza, pescada amarela e peixe-panga”, diz.
Ainda segundo a nutricionista, os peixes brancos, atum e sardinha tem um bom teor de ômega 3, ácidos graxos benéficos à saúde cardiovascular e cerebral. Na hora de escolher, é bom observar se o local da compra é de confiança e a qualidade do peixe, por meio de detalhes como a cor, o cheiro e a textura. Durante o preparo, o recomendável é evitar fritar o peixe, porque a fritura oxida o ômega 3 e anula os benefícios. O azeite de dendê pode ser utilizado em menor quantidade ou pode ser substituído pelo azeite de oliva, que contém menos gordura saturada.
Contaminação
A contaminação através de substâncias químicas é mais comum do que se imagina. O mercúrio, por exemplo, é encontrado naturalmente na superfície terrestre, no ar, vulcões ou da erosão das rochas. No entanto, a principal causa de emissões deste elemento são as atividades humanas, principalmente aquelas provenientes da queima do carvão em usinas de energia e em processos industriais. Daí em diante ocorre uma contaminação que vai dos plânctons e peixes até o fim da cadeia alimentar, chegando ao homem.
Espécies X Contaminação
Espécies com maior concentração de mercúrio: tubarão, peixe-espada e agulha.
Espécies com mediana concentração de mercúrio: cavala, corvina, bacalhau-negro, robalo chileno, atum, robalo riscado, carpa, tambaril e peixe-búfalo.
Espécies com menor concentração de mercúrio: chaputa, anchovas, bagre, moluscos, lagostas, ostras, salmão, sardinha, camarão, lula, tilápia, bacalhau, badejo, vieiras e truta.
