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  • Foto do escritorMar Bahia

Velejadora desembarca na Bahia rumo a um grande desafio oceânico

Atualizado: 31 de ago. de 2023

Coragem, estímulo, determinação e, sobretudo, a certeza de que é possível realizar sonhos. A cada ano a vela feminina vem ganhando mais representatividade. É o caso da velejadora paulista Marina Bidoia, que com apenas 24 anos desembarca na Bahia para iniciar mais um capítulo em sua história: velejar em solitário a bordo de um barco de apenas seis metros (Mini 6.5) na Regata Recife - Fernando de Noronha (Refeno), em um desafio de 300 milhas, no dia 23 de setembro.

Foto: Reprodução/Instagram

Aos 22 anos, Marina é arquiteta naval, se tornou capitã amadora e uma das pessoas mais jovens do país a obter esta habilitação. "Desde então, busco experiências que me permitam aplicar os conhecimentos que aprendi no caminho e aprender mais. Após mais de 5 mil milhas navegadas entre regatas e deliveries na américa do sul, acabo de finalizar uma temporada na Europa, onde velejei mais de 1700 milhas em regatas em dupla na classe Mini 6.50".

Ela desembarca no Aratu Iate Clube no dia 10 de setembro, onde virá buscar o barco em que disputará a Refeno, aproveitando para treinar até o dia 13, quando inicia a velejada até Recife.


"O próximo passo é fazer minha primeira navegação sozinha, onde eu serei capitã e tripulação, onde vou colocar tudo que aprendi à prova, o maior desafio que já me propus a realizar até agora. Pensei muito sobre onde fazer esta primeira navegação e concluo que deve ser feita no Brasil, onde tudo começou, ao lado de quem me acompanha desde o princípio", detalha.


Não é incomum que eu seja a mais nova nas tripulações que naveguei, mas desta vez, serei a comandante mais nova da regata e também estarei a bordo do menor barco da flotilha. É um desafio, mas sei que mesmo velejando em solitário, não estarei sozinha, conto com uma equipe maravilhosa me ajudando na preparação e na flotilha, participando da regata, terei muitas pessoas que me acompanham desde o início.

Um dos principais apoios nesta campanha, bancada através de financiamento coletivo, será o do pai, engenheiro de bordo do icônico veleiro Atrevida, em 2023 comemora seus 100 anos de existência. "Minha família não tem tradição na Vela, mas eu e meu pai começamos nesse mundo juntos; ele na Vela de Oceano, eu no Optimist. Para mim não foi amor à primeira vista, abandonei rapidamente os pequenos barquinhos, mas anos depois, foi minha vez de me encantar pelos barcos oceânicos", conta.


Entre Salvador, Recife, Fernando de Noronha e, de volta a Salvador, Marina terá percorrido um total de 1100 milhas. Na volta da Refeno terá uma companhia especial. "Será a primeira vez que eu e meu pai navegaremos em dupla no mesmo barco, voltando de Fernando de Noronha para Recife, aprendendo e ensinando, da mesma forma que começamos a velejar, juntos". A viagem de volta segue até Salvador, onde fica até 10 de outubro.




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