Educação ambiental conecta crianças da Ilha de Itaparica à proteção dos manguezais
- Mar Bahia

- 23 de jul.
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Aproximar crianças da Ilha de Itaparica ao manguezal presente em diversas áreas da região, especialmente na comunidade da Praia de Conceição e Barra Grande, em Vera Cruz, é o objetivo de uma ação contínua de educação ambiental que ganha novo impulso neste mês, em sintonia com o Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, celebrado em 26 de julho.

Com o encerramento da primeira etapa de 2025 e o anúncio da nova fase para o segundo semestre, a iniciativa — apoiada pelo Village Itaparica e executado em parceria com o Projeto Recife das Pinaúnas — fortalece vínculos entre escola, comunidade e natureza, despertando nas crianças a consciência e o compromisso com um dos ecossistemas mais vitais e ameaçados do planeta.
Desde o início do projeto, na segunda metade de 2023, mais de 100 estudantes da rede pública municipal já participaram das ações. No semestre passado, 25 crianças do 5º ano estiveram envolvidas, e, nesta nova etapa, outras 37 estudantes vão integrar as atividades. Neste ano de 2025, as escolas contempladas são a Padre Ignácio, na comunidade da Praia de Conceição, e a Guilherme Franco Guimarães, na comunidade de Barra Grande, ambas em Vera Cruz.
Durante os meses em que a ação acontece as crianças participam de oficinas lúdicas, trilhas ecológicas, plantio de mudas nativas e limpeza de áreas degradadas do manguezal. Adriana Muniz, gerente de ASG (Ambiental, Social e Governança) do Village Itaparica, considera que envolver a comunidade escolar em atividades de educação ambiental é fundamental para formar crianças conscientes, críticas e comprometidas com o cuidado do meio ambiente.
Além de ser berçário natural para inúmeras espécies, os manguezais desempenham papel fundamental no combate à crise climática, pela alta capacidade de sequestro de carbono, e atuam como barreiras naturais contra a erosão e tempestades costeiras. Também são cruciais para a saúde dos oceanos, filtrando poluentes, sustentando cadeias alimentares marinhas e protegendo recifes de corais. Por isso, sua conservação está diretamente ligada ao ODS 14 (Vida na Água) da Agenda 2030 da ONU, que trata da proteção dos oceanos e zonas costeiras.










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