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Museu do Recôncavo: capacitação qualifica atendimento em restaurantes de Caboto

  • Foto do escritor: Mar Bahia
    Mar Bahia
  • há 11 minutos
  • 2 min de leitura

A mais nova atração da zona turística Baía de Todos-os-Santos é o Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, no distrito de Caboto, em Candeias, após a requalificação do patrimônio arquitetônico colonial e do acervo, realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-BA). Ele integra o conjunto de 12 equipamentos entregues pela pasta na região, em um investimento de 70 milhões de dólares, incluindo marinas de padrão internacional. As intervenções deram origem a um novo roteiro para os visitantes, que une náutica, história e cultura, utilizando o atracadouro do museu.

 

Foto: Joá Souza
Foto: Joá Souza

“Depois da entrega de 11 equipamentos náuticos, faltava o museu, que resgata um período marcante da história baiana, sob a perspectiva dos negros e indígenas. Agora, empresas de turismo estão planejando passeios pela Baía de Todos-os-Santos, com desembarque para uma experiência cultural singular. Acreditamos que o impacto na economia de Candeias já poderá ser registrado, nos próximos meses”, explicou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.

 

Com a expectativa de aumento no fluxo de turistas em Caboto, a Setur-BA capacitou os trabalhadores de restaurantes da localidade, que tiveram aulas sobre qualidade no atendimento, higienização de alimentos e bebidas e práticas sustentáveis. Como complemento, eles foram orientados a usar a plataforma digital TurisQualy Bahia, que disponibiliza outros conteúdos.

 

Visitação gratuita - O Museu do Recôncavo Wanderley Pinho fica a 42 quilômetros de Salvador, com acesso rodoviário pela BR-324 até a Via Matoim, na enseada de Caboto, em Candeias. A viagem também pode ser feita de barco, saindo de diversos pontos da Baía de Todos-os-Santos. Ele ocupa uma área de mais de 28 mil metros quadrados, onde funcionou o Engenho Freguesia, do século 16, formado por Casa Grande, capela, antiga fábrica e edificações de apoio. O acervo reúne 250 peças históricas do ciclo do açúcar, com núcleos sobre os povos originários e escravizados.

 

A exposição “Encruzilhadas” marca a reabertura do equipamento, com obras de artistas como Mestre Didi, Pierre Verger e Juarez Paraíso, que retratam a cultura afro-baiana. O museu dispõe de receptivo náutico, elevador e rampas, que garantem o turismo acessível, um moderno sistema de videomonitoramento com 136 câmeras e alarme em peças. A visitação é gratuita, de quarta-feira a domingo, das 10h às 17h.

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